Comecei a ler Ágatha Christie quando acabei o meu terceiro colegial. Ganhei um conjunto de 3 livros dela como “prêmio” de melhor aluna e entre eles tinham – Cai o pano, Natal de Poirot e Assassinato no Expresso Oriente.
Como eu já comentei algumas vezes, O Natal de Poirot foi a primeira obra que eu li. Eu devorei o livro. A segunda foi Cai o pano, com tradução especial de ninguém mais que ela – Clarice Lispector.
E esse livro, meus amig@s, é incrível. Acho que ele é um dos mais incríveis pra mim porque, veja bem, é o último trabalho de Hércule Poirot, o famoso detetive criado pela Ágatha.
Ele é incrível primeiro porque Poirot, em tese, está “debilitado”, se movendo aravés de cadeiras de rodas, sem poder se locomover como de costume e conversar com as pessoas – no modus operandi que ele sempre teve. Como é que ele consegue resolver um assassinato (mais de um, ops) ficando mais tempo no quarto de uma pousada do que fora, com as pessoas que nela estão?
A segunda coisa realmente incrível é que não a história não trata de um assassino comum, aquele que suja as mãos de sangue mesmo. Na verdade, esse assassino sempre saiu impune e mal tinha relação, realmente, com os crimes (ficou em dúvida, né? Heheheh).
A terceira é a junção de duas coisas: ALERTA SPOILER MÁXIMO.
O Poirot é responsável por um assassinato e ele mesmo morre no fim. Sim, morre. Por isso, eu considero esse o “último” livro dela, pelo menos com ele, se a gente colocar tudo em uma ordem.
Sem dúvidas, é uma obra muito inteligente e perspicaz, inclusive para “encerrar” uma trajetória de um detetive tão sagaz. Vale muito muito a pena.
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